Dados Estatísticos do TDAH

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Intervenção baseada em Evidência Científica

Sumário

Neste artigo, trazemos dados estatísticos do TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, um dos tipos de transtornos do neurodesenvolvimento, incluindo dados de diagnóstico, de outros transtornos relacionados, de tratamento e de serviços recebidos.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. O TDAH ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado.

Como nos Estados Unidos existem mais dados do que no Brasil, para termos noções, vamos nos ater principalmente aos dados trazidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Para entender os padrões de diagnóstico e tratamento do TDAH, o CDC utiliza conjuntos de dados de pesquisas de pais e reivindicações de saúde, por isso os dados podem variar dependendo da fonte.

Dados estatísticos do TDAH em crianças e adolescentes

O número estimado de crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa realizada em 2016, foi de 6,1 milhões (9,4%), incluindo indivíduos de 2 a 17 anos de idade.

É importante citar que, assim como no autismo, os meninos são mais propensos a serem diagnosticados com TDAH do que as meninas (12,9% em comparação com 5,6%).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde da Criança (NSCH), versão 2003-2011, é possível observar que o número de crianças norte-americanas diagnosticadas com TDAH mudou ao longo do tempo.

A NSCH fornece dados sobre vários aspectos da vida das crianças, incluindo saúde física e mental.

Em 2003, havia 4,4 milhões de crianças diagnosticadas com TDAH; em 2007, havia 5,4 milhões; em 2011, havia 6,4 milhões; e em 2016, havia 6,1 milhões de crianças diagnosticadas com TDAH.

Dados estatísticos do TDAH relacionado a outros transtornos

De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em 2016, 6 em cada 10 crianças com TDAH apresentavam pelo menos mais um transtorno mental, emocional ou comportamental, conforme dados abaixo:

  • Cerca de 5 em cada 10 crianças com TDAH apresentavam um problema de comportamento.
  • Cerca de 3 em cada 10 crianças com TDAH apresentavam ansiedade.

Outros transtornos que afetam crianças com TDAH são: depressão, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Tourette.

Abaixo, estão as porcentagens de crianças diagnosticadas com TDAH e outros transtornos:

Dados estatísticos do TDAH relativos ao tratamento

O tratamento para o TDAH pode incluir intervenção comportamental e medicação.

Para crianças de 6 anos de idade ou mais, a Academia Americana de Pediatria recomenda que sejam usadas essas duas formas de tratamento. Para crianças com menos de 6 anos de idade, a intervenção comportamental é a forma de tratamento mais recomendada.

Cerca de 3 em cada 4 crianças norte-americanas com TDAH recebem tratamento, de acordo com pesquisas realizadas.

Uma pesquisa realizada em 2016 com pais de crianças e adolescentes de 2 a 17 anos diagnosticados com TDAH apresentou os seguintes dados: 62% estavam tomando medicação para o TDAH; 47% estavam recebendo intervenção comportamental.

Ao todo, 77% das crianças e dos adolescentes estavam em tratamento, sendo que:

  • Cerca de 30% eram tratadas apenas com medicação.
  • Cerca de 15% recebiam apenas intervenção comportamental.
  • Cerca de 32% recebiam tratamento medicamentoso e comportamental.
  • Cerca de 23% não estavam recebendo tratamento medicamentoso e nem comportamental.
Pós GRaduação em Transtornos do Neurodesenvolvimento

Dados estatísticos do TDAH de serviços recebidos por crianças e adolescentes

Uma pesquisa realizada em 2014 relatou o tratamento e os serviços que crianças e adolescentes de 4 a 17 anos diagnosticados com TDAH recebiam, conforme dados abaixo:

  • Quase 9 em cada 10 recebiam ajuda em sala de aula.
  • Cerca de 6 em cada 10 recebiam algum tipo de intervenção comportamental ou treino de habilidades.

Fazer o diagnóstico correto e o quanto antes possível é de suma importância para que a intervenção correta ocorra, e até mesmo a análise se a terapia medicamentosa se faz necessária. Embora a análise individual independente do diagnóstico seja o mais importante, a tipificação correta do transtorno acertado fornece diretrizes que ajudam no planejamento da intervenção.

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