Mortalidade e autismo: As crianças autistas sofrem mais acidentes fatais

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Intervenção baseada em Evidência Científica

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Os acidentes têm sido apontados como os grandes responsáveis pela morte das pessoas diagnosticadas com autismo. Falar sobre mortalidade e autismo é essencial, sendo esse grupo três vezes mais propenso do que as outras pessoas, de acordo com um estudo publicado no American Journal of Public Health (Revista Americana de Saúde Pública).

Estatísticas sobre mortalidade e autismo

No caso das crianças autistas, os números são ainda maiores. Pois, elas são 40 vezes mais propensas a sofrerem acidentes fatais do que a população infantil em geral. Entre as causas mais comuns, afogamento é a principal.

Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos.

mortalidade e autismo
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Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.

Pesquisadores da Columbia University (Universidade Columbia), localizada nos Estados Unidos, analisaram registros de óbitos registrados durante 15 anos, até o ano 2014, e identificaram que mais de um quarto das pessoas com autismo morreram devido a acidentes em suas casas ou nas instituições.

Mortalidade a autismo: quais as principais causas?

Dentre as causas dos acidentes fatais em pessoas autistas, as três principais delas são, nessa ordem:

  1. Sufocamento;
  2. Asfixia;
  3. Afogamento.

Essas três causas juntas correspondem a cerca de 80% dos acidentes fatais em autistas.

No caso dos adultos autistas, a asfixia e o sufocamento são as causas mais comuns. Porém, as crianças autistas estão mais sujeitas ao afogamento, principalmente entre os 5 e os 7 anos de idade.

Isso porque uma das características das crianças autistas é perambular. Podendo ser em um desses momentos de perambulação facilmente atraídas pela água.

Dessa forma, o alto índice de afogamento das crianças autistas justifica a importância de ensinar não somente essas crianças a nadarem. Mas também todas as questões relacionadas à segurança na água, como os equipamentos de proteção.

O mesmo vale para os pais dessas crianças. Pois, é muito importante que os pais estejam preparados para evitar que os seus filhos autistas sejam vítimas de acidentes, já que os acidentes podem ser evitados.

Afinal, a questão da segurança é um cuidado essencial e mais um dos muitos desafios que os pais devem enfrentar em todo o processo de criação dos seus filhos autistas.

Falar sobre as relações de mortalidade e autismo são essenciais para que as pessoas entendam os riscos. Por isso, não deixe de compartilhar esse conteúdo e divulgar essas informações em suas redes sociais!

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