Aqui no Instituto de Educação e Análise do Comportamento – IEAC, uma das nossas maiores preocupações é a de oferecer um ensino de qualidade para formar profissionais Analistas do Comportamento e garantir que esses possam obter o melhor ensino possível.
Além disso, pretendemos ajudar a formar profissionais que possam ajudar no acompanhamento e no desenvolvimento de crianças com autismo.
No artigo de hoje você vai conhecer um pouco mais sobre a trajetória profissional e a minha história de vida. Sou Michelli Freitas, mãe de uma criança autista, Analista do Comportamento e diretora do Instituto de Educação e Análise do Comportamento –IEAC.
Desta forma, você vai poder entender o que me levou à criação do IEAC e como pretendo contribuir para o tratamento do autismo.
Formação de Base
Muitas pessoas ainda me conhecem apenas como mãe de uma criança autista e não como uma profissional. Por isso, acho importante apresentar a minha formação acadêmica.
A minha graduação de base é em Direito e sou bacharel em Direito, graduada no ano de 2010, embora eu tenha acabado não exercendo essa profissão, uma vez que sempre trabalhei na empresa de minha família, desde o período da adolescência.
Eu sempre bastante de estudar e se graduei em Direito com boas notas. Entretanto, nunca exerci a profissão e também não realizei a prova da Ordem dos Advogados do Brasil.
Diagnóstico de autismo na família
Continuei trabalhando na empresa da família. Alguns anos depois me casei e engravidei do meu filho mais velho que, atualmente tem 5 anos de idade, e que foi diagnosticado com autismo aos 2 anos.
Esse momento representou um divisor de águas na vida em minha vida, bem como na de toda a minha família.
Quando o diagnóstico foi recebido, eu já estava grávida do filho mais novo, por volta dos 5 meses de gestação.
Desde que recebi o diagnóstico do meu primeiro filho, busquei ler e estudar muito sobre o autismo. Me debrucei sobre as leituras, buscando conhecer o máximo sobre o assunto.
No início, foi muito difícil, levando em consideração uma nova gravidez e a quebra do ideal do filho perfeito. Realmente, não foi fácil…
Além disso, depois do diagnóstico do meu filho, a minha família sofreu muito com profissionais da área de acompanhamento de crianças com desenvolvimento atípico.
Isso porque era difícil encontrar vagas, cada profissional dava informações diferentes e conflitantes, o que dificultava ainda mais a situação que já não era fácil.
Neste momento, comecei a estudar o tema e no ano posterior ao diagnóstico do meu primeiro filho, após o nascimento do filho mais novo, decidi investir em uma pós-graduação na área de psicopedagogia clínica e outra pós-graduação em ensino estruturado para crianças autistas.
Investimento em educação
Além das duas pós-graduações, investi em diversos cursos de formação presenciais.
Participei de eventos como congressos e palestras, muitos cursos no formato de ensino a distância, em todas na área da educação para crianças com desenvolvimento atípico.
Também investi em diversas aulas particulares, com profissionais renomados da área.
Meu objetivo era estar sempre buscando todas as fontes possíveis de informação sobre o tema.
Nesse momento, a minha vida se resumia a estudar e me aprofundar sobre o autismo, para que pudesse ajudar no desenvolvimento de meu filho e a cuidar das duas crianças, vivendo o autismo 24 horas por dia, todos os dias.
O que me ajudou bastante em todo esse processo foi o idioma. A maior parte do material do campo da Análise do Comportamento é encontrada apenas em inglês. E eu já era fluente na língua desde a adolescência.
Foi dessa forma que eu conseguia assistir as aulas, ler artigos, sem que o idioma fosse uma barreira para o meu aprendizado. O que fez toda a diferença em minha trajetória até aqui.
Desta forma, passei a cada vez mais dominar o assunto e em dado momento participei de um curso de formação em Análise do Comportamento Aplicada por um período de 8 meses.
Logo em seguida, iniciei uma pós-graduação em Análise do Comportamento.
Essa foi a primeira turma de Análise do Comportamento da cidade de Goiânia – GO, onde eu vivo junto com minha família.
Empenhei-me em buscar toda a informação possível sobre o autismo, me debruçando com afinco nos estudos.
Foi então que eu passei a atuar na área, contando com a supervisão de profissionais mais experientes e sempre fazendo um investimento muito grande em supervisão.
Para mim, estudar sempre foi um imenso prazer e eu também sempre tive muita facilidade em aprender.
Foi a partir daí que eu comecei a realizar atendimentos e, então, abri o meu consultório.
Minha principal motivação para me empenhar tanto nos estudos foi o amor pelo meu filho e o fato de não aceitar que determinados profissionais a estivessem me enganado ou que não dessem o melhor de si no tratamento da criança.
A partir dessa trajetória, foi que eu cheguei aqui hoje e que, junto do Instituto de Educação e Análise do Comportamento, tenho a intenção de disseminar a informação.
Isso porque por mais que estejamos vivendo a era da tecnologia e da informação, ainda existe um longo caminho a percorrer na área da educação e no acompanhamento de crianças com desenvolvimento atípico.
Para mim, a Análise do Comportamento e Educação são conceitos que se interligam e isso pode ser observado inclusive no nome do nosso instituto, que fala em Educação e Análise do Comportamento.
Uma frase que eu ouvi de uma pessoa que admiro muito em um dos seus vários cursos de formação e com a qual eu concorda bastante é que:
Análise do Comportamento e Educação são sinônimos, não existindo separação entre as duas.
Aqui no IEAC, você pode aprender sobre Análise do Comportamento e o acompanhamento de crianças com desenvolvimento atípico. O site conta com conteúdo aprofundado nesses temas, trazendo respostas a diversos questionamentos comuns e também conhecimento que é pouco divulgado sobre o assunto.
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