Hoje é um dia que eu quero compartilhar com vocês uma história muito íntima, e que mexe muito comigo, mas que eu acho que pode servir de inspiração, de aprendizado, de lição para você.
Bom tudo começou quando eu descobri que haveria um curso de Pós Graduação em Análise do Comportamento Aplicada, e que eu poderia sem me deslocar ser uma Analista do Comportamento, e o melhor de tudo eu poderia cada vez mais ajudar meu filho, que precisa de intervenção ABA intensiva. E claro poderia ajudar outras crianças, outras famílias, afinal aquilo teria virado a minha profissão.
Bom eu acredito que fui umas das primeiras a fazer a inscrição, no dia que eu vi a propaganda do curso nas redes sociais eu nem dormi á noite de tanta empolgação. Seria algo muito muito importante pra mim e pra minha família.
Na semana das aulas começarem eu mal me aguentava de tanta felicidade, nesta mesma época eu estava terminando uma formação ABA de 8 meses, e a Pós seria o próximo passo que eu precisava, que meu filho precisava na minha cabeça.
No primeiro dia de aula eu super empolgada, aula de princípios básicos em análise do 
comportamento aplicada, tema denso, muitos novos conceitos, eu cheia de perguntas, questionamentos, uma sede de aprender louca, estava em êxtase. E assim foi, durante aproximadamente os próximos 12 meses, eu estudava, estudava e estudava. Não me prendia ao que era dado na Pós eu ia além, e sempre nas aulas, perguntava, questionava.
Até que numa bela manhã eu recebo uma ligação pedindo um encontro comigo desse tal lugar, e eu inocente pensei, nossa será que eles querem a minha ajuda para ajudar em algo do curso? Será que querem a minha opinião sobre alguma aula? Desmarquei compromissos e compareci de coração aberto, assim meio Alice no País das Maravilhas.
Eis que me sento para começar a conversa e sou questionada sobre a minha documentação a qual já havia entregada há uns 9 meses antes desta conversa. Eu fui questionada sobre a minha graduação em Direito, e que o curso não era para pais, era somente para profissionais da saúde e da educação e que eu não poderia estar ali. Que todo o meu dinheiro seria devolvido mas que por questões de conselhos de profissões eu não poderia fazer este curso.
Bom eu de fato sou formada em Direito, como já disse mil vezes e nunca escondi. E depois fiz Pós Graduações em Psicopedagogia, Ensino Estruturado para Criança Autista, e vários e vários e vários cursos de formação. Eu era uma das melhores da turma, mas nada disso bastava pois, o meu diploma de DIREITO era a única coisa que importava naquele momento.
E os meus sonhos? E as minhas esperanças? O que fazer com tudo aquilo? Eu poderia atuar pela legislação brasileira como Psicopedagoga, ou seja, me encaixava como uma profissional da educação porém para aquele curso isso não era válido já que o que importava era a minha graduação.
Bom neste momento muita coisa passou pela minha cabeça, muitas noites sem dormir, muitas lágrimas, eu me sentia devastada sem perspectiva. E agora o que fazer? Eu pensei em ir fazer a Pós em outra cidade, ao qual eu teria que me deslocar a cada 15 dias, deixar meus filhos meu marido. Mas essa hipótese meu marido detestou, não me apoiou e brigamos muito por isso. Pensei em fazer um Master em ABA online, das universidades dos EUA, porém isso iria me custar 60, á 100 mil reais, e aí vender meu carro que nem valia isso, o que fazer?
Nesta conversa foi me dada a sugestão de ir fazer um curso de Psicologia, eu pegaria meu certificado 5 anos depois, mas pera aí, fazer Psicologia para aprender quase nada de Análise do Comportamento? Isso não era sensato, não era justo, não fazia sentido. Outra opção foi fazer o curso de Pedagogia que fazia mais sentido para mim, haja vista, que eu me identifiquei imensamente com a Educação durante minha Pós em Psicopedagogia.
Bom este foi o caminho que eu segui, afinal se te dão limões, faça uma limonada, e foi o que fiz, e conclui o curso de Pedagogia, e cumpri com a minha obrigação neste Instituição. Mas até chegar esse momento muito desespero, sentimento de injustiça, falta de perspectiva, sem senti humilhada, desmerecida foi o que tomou conta do meu coração.
Bom após a conversa inicial eu disse que pensaria sobre o que eu faria, e antes mesmo de eu dar uma resposta, eu chego para o próximo módulo eis que tenho uma surpresa, o meu nome simplesmente é retirada da lista de chamada, simples assim. Quando eu chego para perguntar para a secretária, que dentre tantos alunos sabia exatamente quem eu era e me disse assim: “Foi nós passado que você não fará mais este curso, pois você não pode fazer por causa do seu diploma, por isso você não está na lista”. Porém dias antes o meu pagamento de mensalidade foi aceito, estranho né?
Eis que eu volto para a sala, pego meu celular, chamo uma colega e saímos da sala e eu vou para a porta deste estabelecimento chorar, lágrimas descem de injustiça, de desapontamento, da destruição de um sonho, como se esse sonho você fazer algo errado com alguém, como se algum mal eu tivesse fazendo.
Bom depois de muitas discussões com o local, muitos problemas eu cedi e fiz o meu curso de Pedagogia que foi uma das melhores coisas que fiz, no ano passado fui aceita em um dos melhores Programas de Mestrado do país, sem ser Psicóloga, e sem nem sequer apresentar nenhum diploma de Pedagoga inclusive.
E assim ao longo desse tempo nasceu a Pedagogia Estruturada, e em seguida o Instituto de Educação e Análise do Comportamento – IEAC, para que ninguém possa ser excluído para que possamos levar educação de qualidade aqueles que buscam o conhecimento e poderão transformar a vida de tantas outras pessoas. Assim nasceu esse sonho de fazer uma Pós em Análise do Comportamento Aplicada, em que todos que cumpram o requisito legal de ter curso superior apenas possam participar.
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Hoje, me sinto Realizada! E de certa forma só tenho a agradecer pelos “nãos” que ganhei. É com estes NÃOS que estou impactando e contribuindo para o Aprendizado de muitas, e muitas pessoas. É com esses Nãos que estou levando Educação de Qualidade para todos os cantos do Mundo, para todas as pessoas que tenham interesse verdadeiro em APRENDER e crescer como profissional, crescer como pai e mãe.
Pois, além da minha Instituição estar coordenando o curso de Pós Graduação ABA – Voltada para Aprendizagem, reconhecido pelo MEC, com matriculas abertas para Segunda Turma, e todos os alunos entusiasmados e satisfeitos com o curso (você pode conferir os depoimentos dos alunos na nossa página, hoje tenho uma outra novidade para compartilhar.
