Dados estatísticos do autismo: Causas, sintomas e tratamentos

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Intervenção baseada em Evidência Científica

Sumário

Você já teve acesso a alguns dados estatísticos do autismo? Sabe o que as pesquisas dizem sobre as causas, principais sintomas e melhores formas de tratamento? Hoje vamos falar sobre isso, então.

Quadro geral dos dados estatísticos do autismo

Estudos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC) dos Estados Unidos apontaram, em 2018, que 1 em 59 crianças é portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo a incidência quatro vezes maior em meninos do que em meninas.

Normalmente, o autismo pode ser diagnosticado a partir dos 2 anos de idade, afetando pessoas de todas as raças e classes econômicas. Contudo, grupos minoritários tendem a ser diagnosticados um pouco mais tarde.

Porém, é muito importante que o diagnóstico seja realizado cedo. Pois, quanto antes for iniciado as intervenções, maiores serão as chances de proporcionar aos pacientes uma qualidade de vida melhor e mais saudável.

Como o autismo é causado?

Pesquisas apontam que os fatores genéticos estão envolvidos na maioria dos casos de autismo, estando relacionados com:

  • Pais com idade mais avançada;
  • Pais que já tiveram um filho autista têm de 2 a 18% de chance de ter o segundo filho também autista;
  • No caso de gêmeos idênticos, se uma das crianças apresentar autismo, a outra terá de 36 a 95% de chance de também apresentar o transtorno;
  • No caso de gêmeos não idênticos, se uma das crianças apresentar autismo, a outra terá 31% de chance de também apresentar o transtorno.

Por fim, em relação às vacinas, que costumam ser motivo de preocupação de muitos pais, por já terem lido ou ouvido falar sobre a associação das vacinas com a incidência de autismo, pesquisas apontam que as vacinas não causam o autismo.

dados estatísticos do autismo

Quais os sintomas do autismo?

Dentre os principais sintomas do autismo, estão os problemas relacionados ao desenvolvimento, a perda de habilidades básicas e o desinteresse social.

Esses sintomas costumam afetar 1 a cada 5 crianças diagnosticadas com o transtorno, normalmente entre 1 e 3 anos de idade.

Segundo pesquisas e os dados estatísticos do autismo, mais de 30% das crianças com autismo não são verbais e apresentam deficiência intelectual, e mais de 50% delas apresentam problemas crônicos de sono.

Além disso, outra característica do autismo são os transtornos de ansiedade, que afetam até 40% das crianças. E a depressão também costuma se manifestar em cerca de 7% das crianças e 26% dos adultos com autismo.

Por fim, outros sintomas que podem ser apresentados pelos autistas são: distúrbios gastrointestinais, epilepsia (convulsões), esquizofrenia e obesidade.

O autismo da idade adulta

Muitos pacientes autistas recebem os cuidados necessários somente enquanto são crianças ou adolescentes, por meio das consultas ao pediatra. Porém, acabam deixando de receber o tratamento adequado conforme ficam mais velhos.

Consequentemente, estudos indicam que mais da metade dos autistas adultos permanecem desempregados e sem cursar o ensino superior por um período de cerca de dois anos após concluírem o ensino médio, sendo que alguns nunca chegam a ter um emprego remunerado.

No caso dos Estados Unidos, a maior parte dos custos voltados para o tratamento de pacientes autistas são destinados aos adultos.

dados estatísticos do autismo

Como o autismo é tratado?

Apesar de não haver cura para o autismo, as intervenções precoces contribuem para melhorar a aprendizagem, a comunicação e as habilidades sociais das crianças diagnosticadas com o transtorno.

As formas de tratamento baseadas nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) são as intervenções comportamentais mais utilizadas para minimizar os sintomas do autismo.

Além disso, pesquisas apontam que as atividades que incentivam a independência e a autonomia reduzem os sintomas do autismo e aumentam as habilidades da vida diária.

Você conhecia esses dados estatísticos do autismo? De fato, ter informação é fundamental para poder acabar com o preconceito. Portanto não deixe de compartilhar esse conteúdo!

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