É fato que quanto antes uma criança receber o seu diagnóstico, melhor será. Porém, o diagnóstico de autismo nem sempre é muito simples! E isso começa já pela dúvida de quem é o profissional que pode, segundo a legislação brasileira, diagnosticar o autismo no Brasil.
Vamos mostrar para você tudo que você precisa saber como diagnóstico no Brasil. Leia com atenção!
Quem pode diagnosticar o autismo no Brasil?
Do ponto de vista legal/jurídico, o diagnóstico do autismo pode ser dado tanto pelo médico como pelo psicólogo.
Isso porque o autismo é enquadrado dentro dos transtornos mentais, segundo a CID (Classificação Internacional de Doenças), desta forma, somente estes dois profissionais podem fornecer este diagnóstico.
No entanto, é recomendável que não seja apenas um profissional o responsável para decidir o diagnóstico. Entende-se que o ideal é que o diagnóstico seja, na verdade, mais abrangente. Ou seja, que possua uma equipe multidisciplinar para diagnosticar o autismo, seja em uma criança, adolescente ou adulto.
E, inclusive, na Lei 12.764 de 2012, são descritos como direitos dos autistas o diagnóstico precoce e o tratamento multiprofissional.
O diagnóstico precoce, pelo fato de que é importante que o diagnóstico do autismo seja dado o mais cedo o possível, para que tratamentos sejam definidos de forma mais precisa e direcionada e, quanto antes os tratamentos são feitos, melhor será.
Do ponto de vista do tratamento multidisciplinar, entendemos que é muito importante em diversos aspectos (neurológicos, terapêuticos e até mesmo juridicamente) que o diagnóstico seja multiprofissional também. Vamos explicar!
Quais profissionais devem participar do diagnóstico de autismo?
Entendemos que existem vários profissionais que podem contribuir muito, de maneira complementar, para diagnosticar o autismo.
Estes profissionais são o psiquiatra, neuropediatra, psicólogo especialista em autismo, analista do comportamento, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicomotricista.
Cada profissional realizará o diagnóstico de acordo com a sua área de atuação e, por isso, somente um médico ou psicólogo pode fornecer o diagnóstico final.
Estes outros profissionais, que são muito importantes, atuam de forma complementar.
Por exemplo, o papel do fonoaudiólogo complementar o diagnóstico é analisando uma das características mais comuns no autismo, que é o atraso na fala.
Dessa forma, ele pode diagnosticar este atraso e, em conjunto com diagnósticos específicos de outros médicos e profissionais, chegar ao diagnóstico final de autismo.
Já o papel do terapeuta ocupacional, por exemplo, é analisar as questões sensoriais, que também é uma característica que afetam as crianças autistas.
Com isto, cada profissional analisará as características que correspondem ao autismo e, juntos, poderão chegar ao diagnóstico.
Após o diagnóstico, o mais recomendável é que toda esta equipe trabalhe no tratamento de forma interdisciplinar, usando a Terapia ABA como base para desenvolver o tratamento.
Quanto antes diagnosticas, melhor será para a criança. Não é em vão que a própria Lei define que um dos direitos dos autistas é o diagnóstico precoce.
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É fato que quanto antes uma criança receber o seu diagnóstico, melhor será. Porém, o diagnóstico do autismo nem sempre é muito simples! E isso começa já pela dúvida de quem é o profissional que pode, segundo a legislação brasileira, diagnosticar o autismo no Brasil.
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Quanto antes diagnosticar, melhor será para a criança. Não é em vão que a própria Lei define que um dos direitos dos autistas é o diagnóstico precoce.
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