Educação especial: Instrução direta, fonoaudiologia e terapia ocupacional

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Intervenção baseada em Evidência Científica

Sumário

De fato, o processo de ensino e aprendizagem da educação especial para uma criança com atraso no desenvolvimento, como o autismo, pode ser uma tarefa muito detalhada e trabalhosa. Especialmente porque depende das características e necessidades da criança.

Mas neste artigo, vamos apresentar três alternativas envolvidas com a educação especial que contribuem para o desenvolvimento das crianças com atraso: a instrução direta, a fonoaudiologia e a terapia ocupacional.

Alternativas da
educação especial

Instrução direta

A instrução direta corresponde ao ensino de conceitos e habilidades de uma maneira sistêmica, seguindo passo a passo.

Dessa forma, na instrução direta, o professor exerce a função do especialista. Portanto, fornecendo as informações para que o aluno domine o conteúdo de maneira ordenada.

Portanto, nessa prática, é muito importante que os objetivos sejam claramente definidos e que sejam feitas revisões periódicas sobre as práticas realizadas entre o professor e o aluno.

Essa forma de ensino tem se mostrado muito eficaz no desenvolvimento das crianças com atraso, por meio do fornecimento das instruções passo a passo, tendo trazido resultado rápidos.

Fonoaudiologia ou Terapia da fala

A fonoaudiologia, ou terapia da fala, é uma especialidade voltada para o tratamento dos distúrbios da fala e da linguagem.

Os distúrbios da fala são aqueles relacionados com a produção dos sons, as articulações, a fluência e a ressonância. Já os distúrbios da linguagem estão envolvidos com a comunicação social, incluindo tanto a dificuldade para entender o que é dito por outras pessoas, como para usar palavras para se expressar.

Anteriormente, a fonoaudiologia era mais voltada para o tratamento da pronúncia incorreta das palavras e para a gagueira, mas hoje é muito importante para o tratamento das crianças autistas, que além de problemas de articulação, costumam apresentar dificuldades com a comunicação social.

alternativas para educação especial

Essas dificuldades afetam a capacidade de conviver com outras pessoas, criar vínculos, fazer amizades, manter conversas, já que a comunicação social está relacionada com a forma como enviamos e recebemos informações, seja de forma verbal ou não verbal.

E, no caso do ambiente escolar, a capacidade de comunicação e de troca de informações é fundamental para o desenvolvimento da criança autista nesse ambiente.

Terapia ocupacional

Por fim, os terapeutas ocupacionais trabalham com crianças autistas para garantir o seu sucesso na escola, auxiliando-as nas questões sensoriais, na absorção e no processamento das informações.

Além disso, eles trabalham as habilidades motoras finas dessas crianças, como aprender a segurar o lápis ou cortar com a tesoura de forma correta.

As crianças autistas também costumam apresentar problemas com o processamento sensorial. Pois, os seus sistemas nervosos muitas vezes interpretam as mensagens de forma incorreta, gerando respostas incomuns ou exageradas.

Dessa forma, as dificuldades com o processamento sensorial também estão relacionadas com as habilidades motoras e com a coordenação. Por isso, é importante colocar as crianças em contato com diferentes texturas, como areia, argila, lama, cola.

Importância do envolvimento familiar na educação especial

De fato, a importância do envolvimento da família é necessária, mesmo que a criança tenha uma educação especial de qualidade voltada para suas necessidades. Portanto, é necessário, para um melhor desenvolvimento da criança, que os pais saibam como ajuda-la.

Isso pode ser um pouco assustador para alguns pais e algo completamente novo para a grande maioria. Dessa forma, para ajudar esses pais, aqui no IEAC nós oferecemos alguns cursos e treinamentos, além daqueles oferecidos para profissionais da área.

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