Habilidades e atividades para trabalhar como atendente terapêutico

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Intervenção baseada em Evidência Científica

Sumário

Está interessado em trabalhar como Atendente Terapêutico? Saiba mais sobre as habilidades, os deveres, as capacidades e as formações necessárias desse importante profissional.

O AT procura fornecer instruções de habilidades clínicas e redução de comportamentos-problema com protocolos baseados nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para crianças com autismo e outros atrasos no desenvolvimento.

Para tanto, esse profissional deverá coletar dados sobre os programas, auxiliar no treinamento dos pais e trabalhar com uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais da área, conforme necessário.

Se você deseja saber como trabalhar como Atendente Terapêutico, continue lendo!

Deveres e responsabilidades do Atendente Terapêutico

O AT será responsável pela implementação de um programa de acompanhamento de desenvolvimento do paciente com uma série de atribuições de deveres e responsabilidades, que irão variar dependendo do ambiente profissional em que atuar e do perfil do paciente com que estiver lidando.

Para facilitar esse entendimento, veja abaixo uma série de responsabilidades e deveres para quem quer trabalhar como Atendente Terapêutico:

  • Fornecer atendimento direto ao cliente em configurações um por um e em grupo utilizando uma combinação de ensino intensivo e arranjos de treinamento em ambiente natural;
  • seguir os protocolos de aquisição de habilidades comportamentais e redução de comportamento prescritos;
  • coletar, registrar e resumir dados sobre o comportamento observável do paciente;
  • auxiliar no treinamento de pais e cuidadores em concordância com o treinamento individualizado do paciente;
  • comunicar-se eficazmente com os pais e cuidadores sobre o progresso do paciente;
  • manter a confidencialidade do paciente;
  • manter um ambiente de trabalho e terapia limpo, seguro e organizado;
  • colaborar com a equipe de tratamento, incluindo paciente, pais e cuidadores, e outros profissionais; e,
  • manter e adquirir conhecimento técnico participando dos treinamentos e cursos necessários.
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Habilidades, conhecimento e formação para trabalhar como Atendente Terapêutico

A capacidade de aceitar o feedback construtivo e desenvolver conjuntos de conhecimentos e habilidades adequadas são necessárias para o AT. Além disso, a capacidade de gerenciar o tempo e realizar várias tarefas simultaneamente também são importantes.

Possuir excelentes habilidades de comunicação escrita e verbal também é necessário. Isso inclui a capacidade de desenvolver e manter relacionamentos profissionais com clientes, colegas de trabalho, supervisores e membros da comunidade.

Saber aderir às políticas e aos procedimentos organizacionais e cumprir os códigos de ética das profissões, conforme o caso, além do compromisso de manter a confidencialidade de cada paciente tratado, também são habilidades necessárias.

Ter um compromisso com o treinamento e desenvolvimento contínuos no que se refere às habilidades clínicas, ao desenvolvimento profissional, à ética e à tecnologia e treinamento para executar responsabilidades de trabalho de acordo com os padrões exigidos são fatores imprescindíveis.

Por fim, conseguir interpretar e implementar protocolos clínicos e escritos, assim como manter uma boa aparência profissional no atendimento ao paciente também são habilidades necessárias para esse profissional.

Em relação à formação profissional, graduações e pós-graduações em Psicologia, na área de Educação ou em áreas afins é sempre desejável. Além disso, realizar e completar a formação com os treinamentos e certificações necessárias é muito importante.

Quanto às questões complementares à formação do profissional, abaixo estão mais alguns aspectos relevantes:

  • Ser capaz de levantar e transportar clientes com equipamento adaptável, às vezes com ajuda;
  • assumir e manter uma variedade de posturas (ajoelhar, agachar, engatinhar, sentar-se, ficar em pé) por longos períodos;
  • estar disposto e ser capaz de conter, segurar, transportar e utilizar o corpo com movimentos ágeis no decorrer do trabalho com crianças com comportamento desafiadores;
  • estar fisicamente presente no local de trabalho, que pode incluir residências dos pacientes, escolas ou outras colocações na comunidade; e
  • ser capaz de receber informações detalhadas, estabelecendo uma boa comunicação.

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