Para muitas pessoas, a profissão de Atendente Terapêutico é ainda um tanto desconhecida. Para outras, pode ser até que já tenha escutado algo sobre o AT, mas não faz ideia de como esse profissional atua no mercado de trabalho.
No entanto, cada vez mais profissionais buscam uma especialização como Atendente Terapêutico e o mercado de trabalho possui uma necessidade crescente de ter profissionais qualificados para atuar.
Mas você sabe o que faz um profissional AT? Quais suas atribuições? Qual a regulamentação dessa profissão? Como esse profissional pode receber por seus atendimentos? Qual a formação necessária para atuar?
Tudo isso são questões essenciais de serem respondidas. Continue lendo para obter estas respostas.
Quem é o AT e o que ele pode fazer?
Este profissional AT pode ser chamado tanto de acompanhante terapêutico, quanto de atendente terapêutico, ou até mesmo de aplicador ABA, pois todas essas nomenclaturas se referem a mesma coisa.
O AT pode trabalhar desempenhando variadas funções, como, por exemplo, fazer a aplicação de programas ABA, acompanhar seu cliente na escola, trabalhar diretamente na casa do cliente, desenvolvendo habilidades de estimulação de independência ou habilidades importantes para o contexto de vida daquela criança.
E ele ainda pode trabalhar também fazendo o acompanhando da criança em ambientes sociais, como idas ao shopping, cinema, às festas, para ser o mediador da criança em suas relações sociais.
A profissão de Atendente Terapêutico é regulamentada?
Não, a profissão de Atendente Terapêutico no Brasil não possui uma regulamentação própria, pois ainda não possui nenhuma lei que a regulamente.
Para ser uma profissão regulamentada deve existir uma lei que faça essa regulamentação.
Isso é determinado pela nossa lei maior, a Constituição da República Federativa do Brasil de outubro de 1988, no artigo 22 incisivo 16, que diz que compete privativamente à União legislar sobre condições de trabalho e requisitos das profissões.
Se a União não elaborar e confeccionar uma lei e se essa lei não for promulgada, não passando por todos os trâmites legais de um processo legislativo no âmbito da União, não existe lei. Pode existir um projeto de lei, mas não equivale a regulamentação de uma lei própria para esta profissão.
Normalmente, no Direito, as coisas acontecem da seguinte forma: surge primeiro o fato, a necessidade e, depois, surge a regulamentação. Primeiro as coisas acontecem, depois vem a regulamentação.
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Por isso, mostra-se cada vez mais importante a regulamentação dos profissionais atendentes terapêuticos. Pois, esta já é uma necessidade real: esses profissionais existem e eles desempenham um papel muito importante com a sua atuação no mercado de trabalho.
A profissão de Atendente Terapêutico já é uma realidade no Brasil. Inclusive, existem profissionais que trabalham com formações variadas, alguns até mesmo sem qualquer formação específica para essa profissão, alguns trabalham de forma autônoma, enquanto outros trabalham de modo supervisionado.
Portanto, não existe ainda nenhuma lei que regulamente essa profissão. Mas essa é uma necessidade real.
![profissão de atendente terapêutico](https://blog.ieac.net.br/wp-content/uploads/2021/02/profissao-de-atendente-terapeutico-regulamentacao-1.png)
O Atendente Terapêutico pode receber pelo plano de saúde?
Quando uma profissão não possui uma regulamentação própria, os profissionais acaba enfrentando diversos desafios em sua atuação.
No caso, dos ATs que trabalham desenvolvendo atendimentos, um dos desafios está justamente em como eles recebem por esses atendimentos e se o plano de saúde faz o ressarcimento deste trabalho desenvolvido.
E o mais difícil é: isto varia muito! Tem profissionais que podem, sim, receber pelo plano de saúde. Tem outros que não. Alguns planos possuem regras muito rígidas e variadas de acordo com o reembolso pelo atendimento.
Por isso, devem ser checadas as regras de cada plano e seguro de saúde.
E fique atento: muitas vezes ocorrem diferenças na mesma rede, mas em estados diferentes. Por exemplo, em São Paulo pode operar determinada regra e outra regra em Minas Gerais.
Mas, muitos profissionais, mesmo que possuam outra formação em uma área que não é da saúde, como é o caso de pedagogos, por exemplo, estão recebendo pelo plano por estarem fazendo um curso de pós-graduação.
Cada plano está colocando seu próprio critério para o reembolso.
Por isso, essas questões possuem muitas variantes e é necessário que você, que busca se formar como um AT, esteja atento para essas regras.
Além disso, os planos estão ficando cada vez mais criteriosos observando não apenas a carga horária do curso que você faz/fez, mas também as disciplinas que foram cursadas, os diplomas dos seus professores, por exemplo.
Precisa de curso superior para ser AT?
Basicamente, não.
Não existe requisito específico para quem deseja ser um AT justamente por não existir uma lei que regulamente isso.
Mas, é claro que existem condições que o mercado de trabalho impõe para quem deseja atuar nessa área. Por isso, é importante você se fazer algumas perguntas como em qual local você deseja trabalhar? E onde você deseja chegar com essa profissão?
Isso vale para qualquer profissional: quanto mais qualificado for a pessoa, melhor ela será. E quanto melhor você for como profissional, mais oportunidades terá.
Portanto, seja você uma pessoa que apenas tem o ensino médio, ou é um estudante de pedagogia, ou formado em psicopedagogia, você pode fazer a formação e se profissionalizar como AT. As oportunidades são muitas, mas lembre-se sempre de que quanto mais bem capacitado você for, mais chances você terá no mercado de trabalho.
Como é a formação do IEAC?
Percebendo essa necessidade de profissionais capacitados para atuarem como ATs, nós do IEAC lançamos uma formação específica para isso, a Certificação em Terapia ABA. Trata-se de um guia completo para você dominar e aplicar a Terapia ABA na prática.
A Certificação em Terapia ABA é para você que deseja:
- Realizar atendimentos a partir de técnicas, ferramentas e conhecimentos essenciais para um acompanhamento preciso que gere resultados.
- Desenvolver as habilidades dos seus alunos e pacientes.
- Participar ativamente do tratamento de familiares.
- Melhorar a relação entre cuidadores e pessoas com TEA.
- Aprender sobre os transtornos do neurodesenvolvimento.
- Entender sobre inclusão das pessoas com deficiência.
- Aprender técnicas de alfabetização.
- Trabalhar como atendente terapêutico ou aplicador de programas.
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