O Transtorno do Espectro Autista (TEA) corresponde a um atraso no desenvolvimento, mas as características comportamentais podem variar muito de criança para criança. Os sintomas do autismo não se manifestam na aparência física da criança, por isso o TEA pode ser difícil de ser identificado, até mesmo pelos pais da criança autista.
Em relação à causa do TEA, ela ainda não foi descoberta, mas pesquisas apontam que se trata de uma combinação de fatores genéticos (pais mais velhos, ter irmão autista) e ambientais.
Além disso, quanto antes for diagnosticado o autismo e iniciado o tratamento, maiores serão as chances de a criança desenvolver habilidades que lhe proporcionem uma rotina de vida mais saudável e autônoma.
Quais são os sintomas do autismo?
Para facilitar a identificação do autismo, listamos abaixo diversos sintomas que podem ser manifestados pela criança. Alguns são de fácil observação, mas outros mais difíceis de serem diagnosticados:
- Agitação e movimentos repetitivos com o corpo;
- Agressividade;
- Alinhamento de brinquedos e objetos;
- Atraso na fala e nas habilidades de linguagem;
- Desconforto com o contato físico;
- Dificuldade para prestar atenção;
- Dificuldade para compartilhar interesses;
- Dificuldade para entender piadas e provocações;
- Dificuldade para entender os gestos e a linguagem corporal;
- Dificuldade para fazer contato visual;
- Dificuldade para identificar os sentimentos dos outros;
- Dificuldade para lidar com os próprios sentimentos;
- Dificuldade para lidar com as mudanças na rotina;
- Falta de medo ou medo exagerado;
- Hiperatividade;
- Impulsividade;
- Interesse obsessivo por alguns objetos;
- Linguagem robótica ou cantada;
- Manifestação de poucos gestos, como dar tchau;
- Pouca tolerância aos sons;
- Preferência por ficar sozinha;
- Reações emocionais intensas e incomuns;
- Repetição de palavras e frases.
Dentre outros, esses são alguns dos sinais do autismo que podem ser identificados pelos pais e demais pessoas que convivem com a criança.
Como tratar os sintomas do autismo?
Caso não sejam tratados corretamente, os sintomas do autismo poderão provocar atrasos na linguagem, na comunicação, na socialização e no aprendizado da criança.
No entanto, ainda que não haja cura para o autismo, há muitas alternativas de tratamento para amenizar os sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida. Por isso, as intervenções terapêuticas devem ser iniciadas o quanto antes.
Dessa forma, há essa importância do diagnóstico precoce, de consultar um profissional especialista para confirmar a presença do transtorno na criança e de traçar um plano de ensino voltado para as necessidades individuais da criança.
O que os pais podem fazer para ajudar mais?
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