O autismo é conhecido como um distúrbio do espectro, pois há uma grande variação no tipo, nos níveis do autismo e na gravidade dos sintomas e das características apresentados pelas crianças diagnosticadas.
Quais os níveis do autismo?
O nível e a severidade do autismo podem ser classificados de duas maneiras: leve, moderado e severo ou 1, 2 e 3.
Para identificar o nível do transtorno apresentado por uma criança autista, é necessário realizar uma intervenção adequada para saber até que ponto essa criança se desenvolve.
As razões de uma criança apresentar um nível de autismo muito severo podem estar relacionadas com fatores genéticos ou com o fato de ela não ter recebido uma intervenção adequada precoce.
Quais os fatores de risco do autismo?
Até o momento, não foram descobertas as causas do autismo, tampouco a cura para o transtorno. Trata-se de um distúrbio que manifestará no autista características ao longo da vida.
Contudo, por meio dos tratamentos e das intervenções, é possível melhorar e reduzir os comportamentos em atraso, conforme as características e a capacidade de funcionamento da criança.
Em relação aos fatores de risco do autismo, eles são os seguintes:
- irmãos com autismo;
- pais com idade mais avançada;
- condições genéticas como Síndrome de Down e outras;
- baixo peso no nascimento.
Quais as características do autismo?
As características do autismo incluem déficits na comunicação social e nos comportamentos de interação, padrões de comportamento repetitivos ou restritos e outros, conforme apresentados abaixo:
Comunicação social e comportamentos de interação:
- pouco contato visual ou contato visual inconsistente;
- não olhar e não ouvir as pessoas;
- raramente compartilhar interesses com os outros;
- dificuldade para iniciar ou então manter conversas;
- dificuldade para identificar a perspectiva e os sentimentos do outro;
- expressões faciais e movimentos que muitas vezes não combinam com o que está sendo falado;
- tom de voz incomum, por exemplo como se estivesse cantando ou com a voz robotizada.
Padrões de comportamento repetitivos ou restritos:
- repetição de comportamentos, palavras, frases (ecolalia);
- interesse forte por alguns assuntos, por exemplo, números, detalhes de objetos, fatos;
- hiperfoco em objetos em movimento, partes ou detalhes dos objetos;
- nervosismo e desconforto com mudanças na rotina.
Outras características:
- ser mais ou menos reativo com questões sensoriais;
- distúrbios do sono;
- irritabilidade;
- atrasos motores.
Não há cura para o autismo, mas há muitas alternativas de tratamento para amenizar essas características.
Por isso, é muito importante que as intervenções sejam iniciadas o quanto antes. Além disso, é necessário que sejam realizadas de forma intensiva.
Dessa forma é possível evitar que os sintomas do transtorno influenciem muito na vida diária da criança, garantindo-lhe uma qualidade de vida mais plena.
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